«A medida consta das conclusões do IV Congresso Nacional da CNIS e pretende responder "à situação de crise global existente e aos seus reflexos na vida das pessoas já sentidos e com tendência para se agravarem".
Neste âmbito, o CNIS exige ainda às instituições de solidariedade que dêem "uma atenção especial às situações de desemprego e exclusão social", apontando o fundo de solidariedade como um meio para o "sector solidário responder às situações entretanto sinalizadas".
Nas conclusões do congresso sugere-se igualmente às instituições de solidariedade que procurem "respostas abrangentes e globais, muito para além das respostas tradicionais".
Contudo, estas entidades dizem ser necessária "uma mudança de atitude e de acção nos poderes e administrações locais, regionais e nacionais", mantendo-se disponíveis para trabalhar em parcerias.
Por outro lado, os congressistas consideraram que a qualidade deve ser "uma exigência da acção solidária", mas centrada nas necessidades dos utentes, e defenderam que a CNIS deve "continuar a afirmar-se como principal representante do sector da economia social solidária na sociedade e perante os poderes instituídos".
Os representantes das instituições de solidariedade decidiram adiar para Março a discussão e votação da declaração de princípios "A Educação no sector solidário".
O documento determina igualmente a estas entidades que prestem "uma atenção especial aos que são excluídos do sistema educativo", propondo, também, a definição de estratégias e projectos de combate ao abandono escolar precoce.
Esta declaração surge da constatação de que "a educação é um pilar essencial de inclusão e coesão sociais" e preconiza a educação ao longo da vida, a começar na creche.»
Fonte: Lusa/Fim, SYR.
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