O perfil tradicional dos pobres em Portugal sofreu grandes alterações nos últimos tempos. Quem o diz é a responsável do Banco Alimentar (BA) contra a Fome, Isabel Jonet, que se baseia nos indicadores e dos pedidos que recebe das instituições privadas de solidariedade social e até das misericórdias.
«Tradicionalmente os dois grandes grupos de pobres em Portugal eram os idosos e os desempregados, mas ultimamente, sobretudo de há três anos para cá, sabemos que surgiu um novo grupo a que chamamos os novos pobres», disse em declarações à «Lusa».
Segundo Isabel Jonet, estes «novos pobres» são pessoas que «têm um emprego, até têm salário fixo ao final do mês, mas cujo rendimento não chega para cobrir as despesas e muitas das vezes até procuram um segundo emprego, não declarado, e que mesmo assim não conseguem fazer face ao custo de vida».
«São pessoas que se não se atrasavam a pagar as suas despesas fixas como mensalidade da casa, água, luz, gás, electricidade ou até as creches dos filhos e que agora se atrasam sistematicamente porque o dinheiro não lhes chega», refere.
«Tradicionalmente os dois grandes grupos de pobres em Portugal eram os idosos e os desempregados, mas ultimamente, sobretudo de há três anos para cá, sabemos que surgiu um novo grupo a que chamamos os novos pobres», disse em declarações à «Lusa».
Segundo Isabel Jonet, estes «novos pobres» são pessoas que «têm um emprego, até têm salário fixo ao final do mês, mas cujo rendimento não chega para cobrir as despesas e muitas das vezes até procuram um segundo emprego, não declarado, e que mesmo assim não conseguem fazer face ao custo de vida».
«São pessoas que se não se atrasavam a pagar as suas despesas fixas como mensalidade da casa, água, luz, gás, electricidade ou até as creches dos filhos e que agora se atrasam sistematicamente porque o dinheiro não lhes chega», refere.
O risco de fome em Portugal face à crise alimentar mundial foi a base de um alerta da Comissão Permanente da Cáritas Portuguesa, sábado passado, ao mesmo tempo que defendeu a necessidade de o Governo preparar programas de apoio a carenciados.
O ministro da Agricultura minimizou terça-feira o risco de fome em Portugal, acrescentando tratar-se de um risco inexistente caso a rede institucional de apoio a pessoas carenciadas seja eficaz.
Em Portugal, «o índice de pobreza é reduzido, a taxa de inflação é inferior à média da UE e o desemprego é de 7,4%», mas o Governo criou «uma rede de segurança que garante que as pessoas com rendimentos baixos têm mecanismos» que lhes asseguram condições mínimas, salientou.
O ministro da Agricultura minimizou terça-feira o risco de fome em Portugal, acrescentando tratar-se de um risco inexistente caso a rede institucional de apoio a pessoas carenciadas seja eficaz.
Em Portugal, «o índice de pobreza é reduzido, a taxa de inflação é inferior à média da UE e o desemprego é de 7,4%», mas o Governo criou «uma rede de segurança que garante que as pessoas com rendimentos baixos têm mecanismos» que lhes asseguram condições mínimas, salientou.
Fonte: www.diario.iol.pt.economia
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