Os cálculos das pensões passam a ter em conta as actualizações do crescimento económico e não ao preço do produto, desta forma, os aumentos na reforma de quem recebe mais de 611 euros deve ficar muito longe da inflação.
O Ministério das Finanças, contactado pela Rádio Clube, não esclareceu a actual fórmula de cálculo das reformas, no entanto, o especialista em Segurança Social, Carlos Pereira Silva, sublinha que a fórmula deveria prever uma actualização mínima para todos, acima da inflação, explicando que, desta forma, o aumento iria compensar o aumento dos preços.
João Proença, secretário-geral da UGT, explicou que a solução passa por suspender ou alterar a fórmula de cálculo, até que a economia retome um crescimento acima dos 2%.
O responsável sublinha que aquando da elaboração das novas regras de cálculo, aprovadas pelos parceiros sociais, ninguém previa esta crise.
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