sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Oferta de Emprego

O MSV - Movimento ao Serviço da Vida está a recrutar para a Equipa Educativa do Centro de Acolhimento Temporário Casa das Cores:

- 6 Ajudantes de Acção Directa (Masculino e Feminino).

O trabalho será efectuado num regime de 3 turnos rotativos [manhã (8h-16h); tarde (16h-24h) e noite (00h-08h)], com folgas variáveis.

CARACTERÍSTICAS REQUERIDAS:

- Boa formação humana;

- Responsabilidade, dinamismo e capacidade para reagir perante situações imprevistas;

- Estar vocacionado para o trabalho com crianças e jovens acolhidos em instituição (acompanhamento das rotinas diárias e desenvolvimento de actividades em grupo);

- Estar vocacionado para o trabalho em equipa.

- Carta e experiência de Condução (mínimo 2 anos)

OFERECE-SE:

- Contrato de trabalho

- Refeição principal (conforme turno)

- Vencimento: valor bruto mensal de 690€ (já inclui subsídio de turno)

CONDIÇÕES PARA MARCAÇÃO DE ENTREVISTA:

  • Enviar um Curriculum Vitae via e-mail para: casadascores@msv.pt (colocar no assunto o cargo a que se candidatam), até dia 08 de Fevereiro de 2009 - Não se aceitarão contactos telefónicos, nem envios por correio normal;
  • Aguardar feedback por parte do MSV para a marcação, ou não, de uma entrevista.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

IV Congresso da CNIS


O Congresso da CNIS – Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade, que tem por lema “Novos Caminhos da Solidariedade”, vai decorrer nos dias 30 e 31 de Janeiro, em Fátima, sob o signo da crise social. Aumento do desemprego, pobreza consolidada, envelhecimento da população, abandono dos idosos, pressão social sobre as instituições, ameaças à sustentabilidade financeira do sector solidário, serão temas obrigatórios do IV Congresso da CNIS, marcado para o no Centro Pastoral Paulo VI.

Presidente do ISS preocupado com efeitos do estudo da Deco

«A Associação para a Defesa do Consumidor (Deco) divulgou um estudo sobre lares de idosos, reclamando o encerramento de quatro instituições em Lisboa por razões de segurança (os lares da Mansão de Santa Maria da Marvila, da Santa Casa da Misericórdia de Alenquer, da Associação Serviço Social ASAS e da Confraria S. Vicente de Paulo).

"A consciência da necessidade de melhorar nós temos. Agora isto tem de ser feito com respeito pelas pessoas que estão nos lares, pelas instituições e pelos familiares", começou por dizer o presidente do Instituto de Segurança Social, num comentário ao estudo da Deco.

As instituições de solidariedade social "fazem um trabalho excepcional muitas vezes em condições difíceis, mas é nesse sentido que estamos a trabalhar" e daí ter sido feito, nos últimos anos, um investimento "de uma dimensão sem paralelo", com vista a requalificar os lares, acrescentou.

Edmundo Martinho fez ainda questão de «tranquilizar as pessoas», frisando que a resposta das instituições de solidariedade social em Portugal "é globalmente muito qualificada e de grande qualidade".

Ainda assim, o responsável do Instituto de Segurança Social garantiu que vai estar atento aos resultados do estudo da Deco e lembrou que, em 2007, foram encerrados mais de 70 lares em todo o país.

Confrontado com o facto de o presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade ter dito que os lares nem sempre conseguem cumprir as exigências porque a alteração de regras é muito frequente, não existindo dinheiro suficiente para responder a essas alterações, Edmundo Martinho disse que o problema da falta de verbas não é a questão mais importante no caso dos lares com menos condições.»

Fonte: TSF

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Oferta de Estágio Profissional

A Associação Abraço encontra-se a recrutar Técnicos Superiores de Serviço Social, em regime de Estágio Profissional, para duas das suas Delegações (Lisboa e Porto), respectivamente:

- 1 Técnico Superior de Serviço Social para Lisboa:
- 1 Técnico Superior de Serviço Social para o Porto:

Obrigatório:

- Licenciatura em Serviço Social;
- Preencher todos os requisitos para Estágio Profissional, ao abrigo do programa promovido pelo IEFP;

Preferencial:

- Ao longo do estágio académico ter adquirido experiência ao nível do acompanhamento psicossocial e construção de projectos de vida concertados, bem como, conhecimentos sobre politicas sociais e apoios de subsistência relacionados com o VIH/SIDA ou problemáticas inerentes (i.e. exclusão social, toxicodependência, subsidio dependência, etc.).

- Conhecimentos teórico-prático gerais de dinâmicas de grupo ( trabalho de competências sociais, pessoais, cidadania e empregabilidade, etc.)

- Facilidade de articulação com várias entidades/serviços

Perfil Comportamental:

- Dinâmico/a;
- Proactivo/a
- Elevado sentido de responsabilidade e profissionalismo;
- Capacidade de trabalhar em equipa;
- Flexibilidade laboral;
- Capacidade de iniciativa

Métodos de Selecção:

1.º - Análise Curricular;
2.º - Entrevista Profissional;

Todos os currículos deverão ser remetidos via e-mail para os seguintes endereços Lisboa: filipa.farrajota@abraco.pt (Dra. Filipa Farrajota); Porto: teresa.patrao@abraco.pt (Dra. Teresa Patrão), até quarta-feira, dia 4 de Fevereiro de 2009 , inclusive.

Fonte: Net-Empregos

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Oferta de Estágio Profissional

O GTO LX - Grupo de Teatro do Oprimido de Lisboa - é uma ONG que usa a ferramenta do Teatro do Oprimido para estimular a participação activa e consciente dos cidadãos na construção da sociedade.

O GTO LX desenvolve projectos de empowerment social com comunidades críticas, trabalhando directamente com as populações, formando-as nas técnicas do Teatro do Oprimido e acompanhando-as na construção e apresentação para a comunidade de espectáculos de Teatro Fórum sobre as suas problemáticas.

O GTOLx pretende contratar, em regime de estágio profissional, um(a):

Técnico(a) Social

Candidatos(as) deverão preencher requisitos para integrar o programa de estágios profissionais do IEFP

Candidaturas e Info: RH@gtolisboa.org ¦

Prazo para candidaturas: 2/2/2009

Agenda

Seminário “(Des) Encontros nas Relações intra-familiares: Que desafios? Que respostas?”
Local: Auditório Paulo Quintela - Bragança
Data: 29 de Janeiro de 2009
Contactos: anafreitas_1983@hotmail.com

Fórum “O Doente Psiquiátrico no século XXI”
Local: Teatro Cine de Pombal
Data: 30 de Janeiro de 2009, pelas 9h30

Coaching: a arte de desenvolver os outros
Local: Núcleo Distrital da REAPN de Beja
Data: 2 e 3 de Fevereiro de 2009

X Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais
Local: 4 a 7 de Fevereiro de 2009
Data: Universidade do Minho, Campus Gualtar, Braga
Informações: http://www.xconglab.ics.uminho.pt/

III Simpósio Nacional: Desafios do Profissional de Serviço Social
Local: Auditório da Junta de Freguesia de Paranhos, Porto
Data: 12 de Fevereiro de 2009

Fontes: Ideal Social, Insistente Social, REAPN

Curso de Gestão em B-learning vai começar.

A Socialgest vai desenvolver os seguintes cursos em regime de e-learning e b-learning em 2009.

Os cursos que já têm o número minimo de formandos e que se vão realizar são:

a) Gestão de instituições de apoio a idosos

b) Animação de idosos

c) Legislação social

b) Gerontologia

d) Manuais de qualidade I

e) Avaliação de desempenho

Fonte:http://www.socialgest.pt/

XVII Colóquio Afirse “A escola e o mundo do trabalho”


Quando 12 de Fevereiro de 2009 a 14 de Fevereiro de 2009

Onde Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação


Organização
Secção Portuguesa da Association Francophone Internationale de Recherche Scientifique en Education (AFIRSE) em colaboração com a Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Lisboa, a EDUCA e a Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação.

Informações
Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação
Patrícia Figueiredo

Telefone
+ 351 217 943 651 +351 963 958 722

Correio Electrónico afirse@fpce.ul.pt
Fonte: http://www.anae.pt.vu/

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Acção de Formação “Intervir com famílias multiproblemáticas pobres: estratégias com sucesso”

Dias 29, 30 de Janeiro e 6 de Fevereiro (na Marinha Grande) ou 2, 3 e 8 de Abril (em Castanheira de Pêra)

Exmos. (as) Senhores (as),

O Núcleo Distrital de Leiria da REAPN, no âmbito do Projecto “O combate à pobreza começa localmente”, e em parceria com a Rede Social de Castanheira de Pêra e a Rede Social da Marinha Grande, vão realizar duas acções de formação intituladas “Intervir com famílias multiproblemáticas pobres: estratégias com sucesso”, com a duração de 18 horas, nos dias 29, 30 e 6 de Fevereiro, na Marinha Grande e nos dias 2, 3 e 8 de Abril, em Castanheira de Pêra.

Esta formação dirige-se às Equipas dos Núcleos Locais de Inserção do Rendimento Social de Inserção; técnicos/as de serviço social; psicólogos/as; sociólogos/as; educadores/as sociais e outros agentes de intervenção social com interesse na temática.

Mais informações no programa em anexo, ou em www.reapn.org

Desdobrável_Intervir com famílias multiproblemáticas pobres (442,3k)

Fonte: http://www.cnpcjr.pt/tpl_intro_destaque.asp?2281

“Actividades de Enriquecimento Curricular"

Da autoria de Miguel Oliveira, Raquel Coelho, Rui Matos e Sandrina Milhano e com prefácio de Maria do Céu Roldão

Esta publicação contém o relatório sobre a implementação das Actividades de Enriquecimento Curricular nas escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico, no concelho das Caldas da Rainha.

Esta é uma co-edição do Centro de Investigação Identidade(s) & Diversidade(s) (CIID) - Instituto Politécnico de Leiria e da editora Folheto Edições e Design. Foi apoiado pelo Municipio das Caldas da Rainha, Escola Superior de Educação de Leiria e ANAE.

Desde o início da implementação das actividades de enriquecimento curricular nas Caldas da Rainha a ANAE tem sido um parceiro da Câmara Municipal.

Desde o seu início, a ANAE tem investido muito na investigação. Todos os projectos que desenvolvem têm uma investigação inerente, em torno dos seus efeitos no público-alvo.

Este livro tem um leque de recomendações que servem ao país inteiro. “Partimos de um caso particular, vimos as potencialidades e fragilidades do projecto, e depois tentamos pensar uma forma eficaz de desenvolver as actividades de enriquecimento curricular nas escolas”, explica Miguel Oliveira, presidente da ANAE.

Fonte: http://www.anae.pt.vu/

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Oferta de Emprego

A Rhmais está seleccionar Técnicos Sociais para introdução de dados relativos a processos da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens na zona de Viana do Castelo e Setúbal, por um período de sensivelmente 2 meses.

PROCURAMOS:

- 12º ano de escolaridade e/ou Licenciatura na área Social;
- Bons conhecimentos de informática (Word e Internet);
- Disponibilidade para deslocações dentro da capital de distrito na qual se candidate;

Os candidatos seleccionados serão responsáveis pela introdução e validação de dados em sistema informático.


Caso pretenda integrar este projecto, envie-nos o seu CV para rhmais.emprego@rhmais.pt


Fonte: Net-Empregos

Oferta de Emprego

Associação Social de apoio a Idosos, em Lisboa, necessita de Assistente Social para os seus quadros de pessoal.

Requesitos:

- Experiência na area de gerontologia
- Gosto pelo trabalho em equipa
- Responsabilidade
- Empenho

Remuneração: 1250€

Segunda à Sexta das 10H às 18H

Responder no site:
http://www.net-empregos.com/detalhe_anuncio_livre.asp?REF=659787


Fonte: Net-Empregos

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Mais portugueses recorrem ao subsídio de desemprego

«Com a crise internacional a reflectir-se em força em Portugal, aumenta o número daqueles que recorrem à Segurança Social para beneficiar do subsídio de desemprego. O ano de 2008 fechou com um aumento de 3,9% face a 2007, registando-se 262.311 pessoas a auferirem essa prestação.

As estatísticas da Segurança Social mostram que o ano de 2008 fechou com mais 10 mil beneficiários a receber o conjunto de prestações de apoios do que no ano anterior.

Por distritos, foi o Algarve o que mais sentiu a subida do recurso ao subsídio de desemprego, com um crescimento de 31,9%, ocupando Viana do Castelo o segundo lugar com um aumento de 17,8% e Leiria o terceiro com 16,2%.

Bragança, Beja e Vila Real fizeram o contraponto. Nestes distritos continentais, diminuíram os pedidos de subsidio de desemprego, respectivamente com menos 7,8%, 4,6% e 4,1%.

O norte do país é a zona mais atingida por este flagelo social com 96.340 pessoas a receberem apoio da Segurança Social, enquanto a região de Lisboa e Vale do Tejo tem 77.279 prestações e a região centro 53.068.

Se tivermos em atenção o tipo de prestação concedida, chega-se à conclusão de que 70% corresponde a contribuintes com subsídio de desemprego, correspondendo a uma subida de 3,7% relativamente ao ano de 2007.

O "subsídio social de desemprego inicial" – atribuído a ex-trabalhadores em situação de carência socioeconómica sem direito ao subsídio de desemprego –, disparou, por sua vez, 21,5% no período considerado, para 47.979 pessoas.

Em relação ao "subsídio social de desemprego consequente" – concedido aos trabalhadores que tenham esgotado os prazos de concessão do subsídio de desemprego e preencham a condição de recursos exigida para atribuição do subsídio social de desemprego inicial – baixou 12,9%, sendo em finais de 2008 atribuído a 32.956 pessoas.

Por seu turno, o “prolongamento de subsídio social de desemprego" caiu 20,1%, abrangendo 115 beneficiários em 2008.

O subsídio social de desemprego é prolongado até à idade de acesso à pensão de velhice antecipada, se o beneficiário em causa, à data do desemprego tiver idade igual ou superior a 50 anos e à data do prolongamento preencher a condição de recursos exigida para atribuição do subsídio social de desemprego.

Segundos os registos do Instituto Nacional de Estatística, a população portuguesa desempregada no terceiro trimestre de 2008 – últimos dados disponíveis para consulta – era de 433,7 mil pessoas, o que significa que em Setembro de 2008, 59% das pessoas desempregadas recebiam prestações de desemprego.

Em termos médios, segundo as estatísticas da Segurança Social, cada beneficiário recebeu 463,16 euros, mais 1,5 por cento do que em 2007.

As mulheres são o grupo que mais recebeu prestações de desemprego durante o ano de 2008, correspondendo a 143.743 beneficiários.»

Fonte: RTP

Apoios para quem contratar jovens e desempregados

«Os incentivos à contratação de jovens até aos 35 anos, de desempregados há mais de nove meses e trabalhadores mais velhos, a redução das contribuições para a Segurança Social suportadas pelas empresas e o reforço dos estágios profissionais deverão entrar em vigor em Fevereiro.

Estas medidas fazem parte do pacote de 580 milhões de euros aprovado em Dezembro para responder ao previsível aumento da taxa de desemprego para os 8,5% em 2009 e evitar que as empresas façam despedimentos em massa para se ajustarem à crise económica.

O Negócios apurou que as portarias do Governo aguardam apenas o parecer dos sindicatos e das confederações patronais para serem finalizadas e entrarem em vigor logo no início do próximo mês.»

Fonte: Jornal de Negócios Online,
Raquel Martins

Número de beneficiários a receber RSI aumenta 13%

«O número de beneficiários a receber Rendimento Social de Inserção (RSI) aumentou 13% em 2008, face a 2007, para 352.288 contribuintes, com o distrito de Bragança a registar a maior subida.

O valor médio da prestação atribuída a situações de pobreza extrema, por beneficiário, em Dezembro de 2008, era de 88,30 euros, segundo os dados divulgados pela Segurança Social.

Por distritos, comparando os dados do conjunto do ano de 2008 com 2007, as maiores taxas de crescimento desta prestação verificaram-se em Bragança (subiu 51,4%, para 1.607 beneficiários), Lisboa (34,4%) e Faro (aumentou 20%, para 11.529 pessoas).

Em sentido contrário registou-se uma redução do número de beneficiários desta prestação social na Madeira (menos 5,3%), em Castelo Branco (menos 3,2%) e em Évora (menos 3,1%).

No entanto o Porto é o distrito onde existem mais beneficiários de RSI (subiram 16,5% face a 2007, para 120.509 pessoas), seguido de Lisboa (aumentaram 34,4%, para 54.713) e Setúbal (dispararam 15,6%, para 22.238).

Segundo a informação publicada no site da Segurança Social, o número de famílias abrangidas por esta prestação era, em Dezembro de 2008, de 128.563 - mais 15% que as reportadas em 2007 - das quais 38,4% (cerca de 50 mil) não usufruem qualquer tipo de rendimento.

Esta tendência de aumento das atribuições de RSI era já prevista pelo ministro do Trabalho, Vieira da Silva em meados de 2008, quando se referia à importância social desta prestação.»

Fonte: Diário Digital / Lusa

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

AMI - Assistência Médica Internacional

«Uma das mais prestigiadas Organizações Não Governamentais (ONG) portuguesas da actualidade, é a AMI – Assistência Médica Internacional - www.ami.org.pt

Esta fundação, que em Dezembro próximo faz 25 anos, criada pelo médico Fernando Nobre, sempre se “assumiu como uma organização humanitária inovadora em Portugal, destinada a intervir rapidamente em situações de crise e emergência, tendo o Homem como centro de todas as suas preocupações”. Os seus grandes objectivos passam pela luta “contra a pobreza, a exclusão social, o subdesenvolvimento, a fome e as sequelas da guerra, em qualquer parte do Mundo”.

Ao entrarmos na página inicial, encontramos alguns destaques e notícias mais relevantes, procurando sensibilizar o visitante a explorar mais este espaço virtual. No item “Tudo Sobre a AMI”, ficamos a saber a sua história, quem é a equipa e os números que a compõem. Se pretendemos saber onde é que esta fundação desenvolveu ou está a desenvolver as suas missões no mundo, se quisermos descobrir o que é a “Aventura Solidária AMI” (onde viajamos “contra a indiferença mostrando o mundo como ele é!”) , basta acedermos a “AMI no mundo”. Em “AMI em portugal”, vemos os endereços das delegações e núcleos regionais, mas também, encontramos o departamento de Acção Social, que procura “promover e facilitar a inclusão e integração social de grupos com dificuldades de inserção geradoras de fenómenos de pobreza persistente”. No espaço “AMI e o ambiente”, acedemos aos diversos projectos existentes nessa área (Eco2Ética, Reci-clagem de óleos alimentares usados, de radiografias, de consumíveis informá-ticos, de telemóveis e ainda o Reciclaurb). Por último, para colaborarmos com esta ONG nos mais diversos sectores e âmbitos, basta clicarmos em “Ajudar a AMI”.»

Divulguem e adiram a este projecto, porque todos somos poucos para ajudar quem mais ajuda.

Fonte: Agência Ecclesia

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Reformas mais baixas

«Os portugueses que se reformarem neste ano vão ver as suas pensões descerem 1,32 por cento devido à aplicação do factor de sustentabilidade (0,9868), divulgado pelo Instituto da Segurança Social. Isto significa que, numa reforma de mil euros, serão menos 13,20 euros por mês e menos 184,80 euros por ano (as pensões são pagas 14 meses). Para quem tem uma reforma de 500 euros, pode contar com menos 6,60 euros por mês e menos 92,40 euros por ano.

Esta descida só se aplica a quem se reformar em 2009 e nos próximos anos .

Projecções realizadas por Pedro Corte-Real, professor do Departamento de Matemática da Universidade Nova de Lisboa, mostram que quem se reformar no ano de 2035 terá de contar com um corte de 13,7 por cento.

'O Governo sempre se manifestou contra o aumento da idade da reforma, o que aconteceu noutros países, mas com a introdução deste factor de correcção o que se passa é um prolongamento indirecto da idade de reforma', afirmou ao CM Carlos Pereira da Silva, professor do ISEG e especialista em Segurança Social.

De acordo com os cálculos efectuados pelo Instituto Nacional de Estatística, os portugueses que atingem neste ano os 65 anos (idade legal da reforma) vão viver, em média, mais 18,13 anos, contra os 17,89 anos estimados para os que se reformaram em 2006.»

Fonte: Pedro Corte Real, Professor da Universidade Nova de Lisboa

Correio da manhã: Raquel Oliveira / Miguel Alexandre Ganhão

Violência doméstica

«A partir de Fevereiro, a Guarda vai abrir uma "porta amiga" para as vítimas de violência doméstica. Em 2007 foram registados 191 queixas, que aumentaram para 1000 em 2008, um acréscimo superior a 500%. Trata-se de um aumento brutal comparativamente a 2007, quando os postos da GNR receberam 160 queixas e a PSP (com esquadras na Guarda e Gouveia) mais 31, num total de 191.

"A nível nacional, houve um crescimento de 30% das denúncias comparativamente a 2007", acrescentou Elza Pais, considerando que, com a abertura de núcleos em todas as capitais de distrito, esse número ainda vai aumentar mais.

"Qualquer pessoa pode ser vítima de violência doméstica, pelo que o fundamental é não silenciar a denúncia. Quem procurar estes núcleos terá apoio jurídico, psicológico e social", garantiu.

Por sua vez, Idália Moniz, secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação, revelou que, nos últimos oito anos, houve cerca de 132 mil vítimas de violência doméstica. Mas reconheceu que serão "apenas 30 por cento da realidade portuguesa e resultam sobretudo de denúncias", tendo afirmado que "não tolerar a violência doméstica é um ganho civilizacional".

O núcleo de atendimento da Guarda funcionará no Centro de Formação, Assistência e Desenvolvimento (CFAD). Terá como função o atendimento e acompanhamento «eficaz das vítimas, desenvolver parcerias locais para o atendimento, acolhimento e encaminhamento e comunicar os casos de violência doméstica à CIG e ao Instituto de Segurança Social para controlo estatístico».

O protocolo envolve ainda a cooperação da PSP, GNR, Segurança Social, IPJ, Unidade Local de Saúde e Caritas Diocesana. Presente na sessão, Jorge Lacão, secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, reiterou que o Governo deverá aprovar brevemente uma proposta de lei que cria o estatuto da vítima de violência doméstica e contempla a possibilidade de detenção do agressor fora do flagrante delito.»

Fonte: Jornal de Notícias, Luís Martins

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Lamentada oferta de pistola a miúdos

«As técnicas do Gabinete de Acção Social da Câmara Municipal de Porto de Mós, que ofereceu pistolas de plástico como prenda de Natal a alunos do 1º ciclo, lamentaram ontem a distribuição daqueles "kits de tiro ao alvo", que não pretendia "incitar à violência".

As técnicas esclarecem que os polémicos ‘kits’ – constituídos por uma pistola de plástico, duas setas e um alvo de cartão – foram oferecidos a 14 por cento (250) das 1790 crianças que frequentam as escolas do primeiro ciclo. O cabaz dos brinquedos incluía ainda ‘kits’ de bonecas, ‘fishing game’, carrinhos, moinhos de vento, pianos, ‘batmen’ e ‘homens-aranha’.

Os brinquedos e um brinde de chocolate foram distribuídos no final do espectáculo de circo oferecido pela Câmara Municipal. »

Fonte: Correio da Manhã, I.J.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Idosos ficam meses internados à espera da família

«Dezenas de idosos vivem nos hospitais sem precisar de cuidados de saúde. As famílias alegam falta de condições para os receber e nos estabelecimentos públicos não há vagas. Em Lisboa, está uma senhora numa cama de hospital desde Julho.

Numa ronda por alguns centros hospitalares do país, a agência Lusa encontrou mais de 30 histórias de utentes que permaneciam internados apesar de já terem tido "alta" clínica. Quando recuperaram, algumas famílias negaram-se a levá-los para casa, desligando telemóveis e dando moradas falsas para não serem contactadas. A maioria, no entanto, mantém uma ligação, visita o paciente e preocupa-se, mas não tem condições em casa para tomar conta do familiar.

Mesmo quando alertados para o perigo das infecções hospitalares, "os filhos continuam a pedir para que os pais fiquem nos hospitais", lembrou Ana Almeida, responsável pelo serviço social do Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, onde estão referenciados "seis ou sete casos". A justificação dada pelas famílias é invariavelmente a falta de condições financeiras e de tempo.

Para estas, a única solução que encontram é arranjar vaga na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), uma estrutura lançada em 2006 para prestar "cuidados de saúde e apoio social" a "pessoas em situação de dependência", como define a legislação.

"A Rede fez com que as famílias deixassem de querer levar as pessoas para casa. Antes, como não tinham esta expectativa, acabavam por levá-los, agora dizem que não têm condições", lamentou Manuel Delgado, presidente do Conselho de Administração do Hospital Curry Cabral.

As assistentes sociais usam muitas vezes a RNCCI como "arma" para negociar, garantindo às famílias que a estadia em casa é temporária. No entanto, "muitos não os levam porque desconfiam destas palavras", sublinhou Manuel Delgado.

No extremo estão as famílias que dependem da "magra reforma" do idoso internado. "Sem apoios, sabem que ao levá-lo para casa vão precisar de apoio domiciliário, alimentação, medicamentos, fraldas e, por isso, não o abandonam, mas fazem grande resistência a levá-lo", referiu Ana Almeida.

Manuel Delgado garantiu, no entanto, que este não é um problema exclusivo dos desfavorecidos: "Na classe média também acontece. Não é só por falta de recursos financeiros que se recusam a ficar com o familiar idoso. São pessoas mais egoístas, menos solidárias".

As assistentes sociais "lutam diariamente" contra estas situações. "Há momentos em que desesperamos. Há quatro anos vasculhei tudo porque achava que tinha que haver alguma legislação que obrigasse estas famílias a serem responsáveis", recordou Ana Almeida.

A legislação não obriga a nada e "as assistentes sociais ainda não fazem milagres", ironizou Manuel Delgado, lembrando o caso ainda mais grave dos idosos que vivem sós e não têm alternativa aos serviços públicos. Porque nos hospitais, garante o responsável, "ninguém põe os doentes na rua".

Numa ronda pelos hospitais, a Lusa descobriu 17 idosos com "alta" a viver no Centro Hospitalar de Lisboa Central e outros cinco no Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio. Nos hospitais de São João (Porto), Faro e Garcia de Orta (Almada) os responsáveis não avançaram números, mas confirmaram a existência de casos semelhantes.

Fonte: Lusa/Fim, Sílvia Maia

Bombeiros dão apoio a cem casos sociais por dia

«Entre 80 a cem deslocações diárias dos bombeiros têm por base serviços de apoio social, nomeadamente o apoio a idosos e a pessoas carenciadas. Duarte Caldeira, presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, disse ao DN que este tipo de serviço não é pago pelo Ministério da Saúde e está a crescer. "Entre 8% a 10% das nossas saídas já são de apoio social", diz.

Se diariamente a Liga faz cerca de mil deslocações pelo País, estima-se que cem por dia sejam para este fim, ou seja, que 36 500 sejam efectuadas por ano. "É um dos serviços que os bombeiros fazem e que o INEM não paga porque não considera serviços de emergência", diz Duarte Caldeira. Este é um dos problemas analisados num relatório final sobre os serviços de transporte não emergente de doentes, entregue no dia 31 de Dezembro à tutela.

Duarte Caldeira explica que este tipo de solicitações tem vindo a aumentar desde o primeiro trimestre de 2008 e mostra sinais de se intensificar. "É um serviço que fazemos e que é relativamente novo, porque surge em grande parte dos casos devido ao à crise". Todos os dias há casos registados pelas 434 associações de bombeiros do País.

O percurso até aos bombeiros é o habitual: Um cidadão chama uma corporação local e alega determinada sintomatologia que acaba por revelar não ser uma emergência médica. "O INEM considera que não é uma emergência, mas o certo é que muitas vezes conseguimos, indo lá, contribuir para evitar, a tempo, verdadeiras situações de emergência, sobretudo em zonas urbanas".

Esta situação, descrita no relatório elaborado pela liga, pela Direcção-geral da Saúde e pela Administração Central dos Sistemas de Saúde, preocupa Duarte Caldeira. "Cada vez somos menos ressarcidos por estes serviços", afirma. É por isso que a associação vai apelar à intervenção do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social.

"Este serviço começa a estar fora da esfera do Ministério da Saúde. Vamos propor ao Ministério do Trabalho e da Solidariedade que nos apoie. Isto são serviços de apoio social, são pessoas com necessidade de socorro, que se sentem sós, doentes, que estão carenciadas e os bombeiros não podem recusar-se a fazer este tipo de serviços e muito menos cobrar às pessoas por isso", frisa Duarte Caldeira.

Os casos diários são apenas uma estimativa, mas a Liga tenciona recolhê-los e apresentá-los à tutela para "pedir o apoio possível". No relatório entregue na semana passada ao Ministério da Saúde e que será discutido na próxima semana, existem outras questões prementes e para as quais a liga apresenta soluções.

Uma delas é o pagamento por quilómetro por cada deslocação. A base é de 47 cêntimos, um valor que foi determinado em Julho mas que os bombeiros aceitaram porque estavam previstas novas negociações em Janeiro. "Este valor correspondeu ao nosso esforço e à subida dos combustíveis, mas continuamos a achar que devemos receber 60 cêntimos", uma proposta que integra o relatório. A meta pretende responder à necessidade de "melhorar os serviços, dar formação e organizar os serviços", conclui Duarte Caldeira.»

Fonte: Diário de Notícias, Diana Mendes

Imigrantes indocumentados usam cartões de amigos para serem tratados

«O mesmo documento da Segurança Social chega a ser usado por vários imigrantes indocumentados nos hospitais. Fazem-no por medo, por estarem "sem papéis". As instituições pagam a conta, pois preferem fechar os olhos a deixar de cuidar desta população.

Esta situação complica a vida dos hospitais: como "não se conseguem identificar os cartões em causa", também "não se conseguem identificar os custos", sublinhou.

Apesar da universalidade do acesso aos serviços de saúde, os imigrantes indocumentados têm grandes reservas em relação aos serviços de saúde, principalmente por "medo de serem identificados".

A solução passa por "recorrer tardiamente aos serviços, com resultados maus para a saúde", como contou Maria do Céu Machado: havia raparigas grávidas que chegavam ao Hospital Amadora-Sintra "com o feto morto por hipertensão gravíssima devido a uma gravidez não vigiada".

A situação é comum em outros hospitais, como os que compõem o Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental (Hospitais São Francisco Xavier, Egas Moniz e Santa Cruz).

Também o Hospital Curry Cabral, em Lisboa, tem casos destes, que representam "despesas de bastantes milhares de euros que o hospital tem e que não têm nenhuma contrapartida em termos de receitas para essa despesa", como disse à Lusa o presidente do Conselho de Administração.

Manuel Delgado explicou que, no caso deste hospital, a situação é "muito complicada", porque são doentes sem documentos de identificação que ali chegam para tratamento, muitas vezes sem nenhuma credencial das próprias embaixadas.

"Acabamos por tratar os doentes que, muitas vezes, vêm em condições de saúde más, designadamente na área da nefrologia, e ficam internados o tempo necessário", disse o médico, salientando que um internamento em nefrologia poderá custar entre 1.500 e 1.800 euros por dia.

Em termos individuais, estes custos representam uma "despesa significativa, mas no contexto global do hospital não", sublinhou.

Para tentar facturar essas despesas, o hospital tenta obter credenciais destas pessoas junto das embaixadas.

"Os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) têm um acordo com o Estado português para tratar cá os doentes, só que esse acordo pressupõe a credenciação, o que muitas vezes não acontece", explicou, rematando: "O doente aparece sem qualquer referência e aí a despesa é perdida".

A falta de meios económicos, o desemprego, a insegurança, a falta de suporte social e o sentimento de impotência na resolução de problemas estão directamente relacionados com altos níveis de stress psicológico entre a população imigrante.

A alta comissária da Saúde lembra que, em 2001, o então ministro da Saúde, António Correia de Campos, determinou por despacho a universalidade de acesso aos cuidados de saúde para todos os que residam em Portugal por um período superior a 90 dias, qualquer que seja a nacionalidade (Despacho 25360/2001).

"Apesar desta legislação inovadora e promotora de equidade, os estudos referidos apontam diferenças na morbilidade e mortalidade dos imigrantes, o que significa que o acesso universal não é suficiente para estas populações", explicou.

Maria do Céu Machado frisou que este despacho "facilita a ida à urgência dos centros de saúde e hospitais de quem não tem documentos". Contudo, estes "não poderão ter médico atribuído nem inscrever-se no centro de saúde".»

Fonte: Lusa/fim, Helena Neves

Instituto Português de Oncologia de Lisboa

«As paredes do 7º andar do Instituto Português de Oncologia (IPO), em Lisboa, estão repletas de desenhos. Em cada esquina há brinquedos e mensagens de esperança. Nas salas de actividades, miúdos pequenos brincam e soltam gargalhadas contagiantes, alheios ao facto de estarem doentes. É ali que crianças entre os 0 e os 15 anos lutam contra o cancro.

O cancro constitui a primeira causa de morte não acidental após o primeiro ano de vida, sendo diagnosticados cerca de 300 novos casos todos os anos em Portugal.

No IPO de Lisboa, a média de crianças em tratamento é de 170, mais de metade dos casos registados em todo o País.

Segundo a pediatra Filomena Pereira, que trabalha na oncologia infantil há duas décadas, o cancro mais frequente na criança é a leucemia aguda, sendo a taxa de cura de 85%. No conjunto das doenças oncológicas, essa taxa é de 75%, percentagem considerada pela especialista como "bastante positiva".

Um dos factores que mais contribui para este sucesso é abordagem terapêutica. "O cancro da criança é muito agressivo e mais fácil de ser diagnosticado" do que o dos adultos, refere Filomena Pereira sublinhando que as crianças respondem muito melhor à quimioterapia". O tratamento é feito com medicamentos, cuja função é actuar nas células dos tumores, destruindo-os. Quimioterapia e radioterapia são os tratamentos mais comuns.

As terapêuticas aplicadas às crianças são menos agressivas e mais eficazes: geralmente coloca-se um cateter por onde se administram os fármacos ou se fazem recolhas de sangue.

As possibilidade de cura nos casos de leucemia, refere Filomena Pereira, são muito superiores do que eram há 20 ou 30 anos porque surgiram no mercado novos fármacos e houve uma grande evolução na qualidade de vida das crianças.

PAPEL DOS PAIS É FUNDAMENTAL

As doenças oncológicas infantis surgem na maioria dos casos sem explicação aparente, ou seja, sem antecedentes familiares, o que numa primeira abordagem causa choque e pânico às famílias. O papel dos pais é vital no combate ao cancro infantil e a prioridade da equipa do IPO é estabelecer laços de confiança com as famílias: "Costumo dizer aos pais que vamos entrar numa guerra e vamos ganhar. E vale a pena porque temos muitas hipóteses de curar", diz a pediatra Filomena Pereira. »

Fonte: Correio da Manhã, Sofia Rato

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Complemento solidário sobe 3,33%

«Um aumento que representa mais 160 euros em relação ao valor de referência de 2008.
ais 160 euros em relação ao valor de referência de 2008.
Este ano, os beneficiários do complemento solidário para idosos vão poder contar com um rendimento de 4960 euros anuais. O complemento é uma prestação que garante um limiar mínimo de rendimentos aos pensionistas com menos recursos com idade a partir de 65 anos.

Na prática significa que as pensões de sobrevivência, velhice ou equiparada, serão compensadas de modo a garantir 354 euros por mês aos beneficiários deste complemento. Mas esta prestação é só mesmo para quem mais precisa. Para além do factor idade, a Segurança Social coloca condicionantes à atribuição do complemento.

O requerente tem de reportar outro tipo de rendimentos que, repetimos, em 2009 não podem ser superiores a 4960 euros. E têm também que declarar os rendimentos dos descendentes, que na lógica da Segurança Social são obrigados a um comportamento solidário.»

Fonte: TVI

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Homens pedem cada vez mais licença de paternidade

Em quatro anos, apenas 1.793 homens pediram licença de paternidade para substituir a mãe nos cuidados à criança após o nascimento. Há um crescimento anual, mas ainda fica aquém do que é considerado ideal.

Em 2004, os serviços de Segurança Social pagaram subsídio de paternidade a 391 homens, no ano seguinte este número aumentou para 413 e em 2006 passou para 438. O número de subsídios de maternidade é incomparavelmente superior. Entre 2004 e 2007 foram concedidos um total de 301.903 subsídios.

O número de homens a pedir licença de paternidade tem vindo a crescer desde 2004, verificando-se em Portugal, como já acontece nos restantes países da Europa, algumas mudanças de valores mais tradicionais para valores mais igualitários dos papéis de género.

Estas transformações que estão a ocorrer na Europa no sentido de uma maior igualdade são materializadas na emergência de um consenso em torno da defesa de um maior envolvimento dos homens nos cuidados da casa e dos filhos.

Dados estatísticos europeus revelados recentemente indicam que, contrariando os estereótipos que dizem que os homens atribuem maior importância ao trabalho e as mulheres à família, eles e elas querem investir nas duas esferas.

Contudo, apesar da evolução positiva, a situação está longe do que é considerado ideal.

Com as novas regras da parentalidade, a aplicar caso o novo Código de Trabalho entre em vigor, as licenças de maternidade e de paternidade serão unificadas num único regime. Os homens serão, assim, convidados a uma maior participação.

A licença de parentalidade inicial passa a poder ser de cinco meses remunerados a 100 por cento ou seis meses a 80 por cento, quando pelo menos um dos meses for gozado de forma exclusiva por cada um dos progenitores.

Por outro lado, passa a existir a possibilidade de uma licença de parentalidade alargada, que soma mais três meses por cada progenitor, sendo financiada a 25 por cento da remuneração bruta.

As novas regras determinam ainda que o número de dias a gozar obrigatoriamente pelo pai passa de cinco para dez e, além disso, o pai tem a possibilidade de mais dez dias úteis de licença, em simultâneo com o gozo de licença pela mãe.

Fonte: Lusa/Fim, GC.