«Através do teatro as 86 crianças do ATL, incluindo as 15 crianças que frequentam o 1º ciclo da Infancoop, aprenderam a construir defesas contra a violência e a prevenir abusos sexuais.
“As crianças precisam de ser cuidadosas e não medrosas”, é o objectivo da Associação Portuguesa Para o Estudo e Prevenção dos Abusos Sexuais de Crianças (APPEPASC), que trabalhou junto dos 38 profissionais da Infancoop, pais e crianças utentes desta cooperativa.
O programa de prevenção primária que a Associação desenvolve pretende reduzir a vulnerabilidade das crianças ao abuso verbal, físico e sexual.
A APPEPASC foi criada em Portugal em 2006 com base no Child Assault Prevention (CAP), um projecto iniciado em 1978 em Ohio, nos Estados Unidos, com a pretensão de levar a cabo trabalhos de investigação, estudo e prevenção na área do abuso sexual de crianças.
Quais os sinais de abuso sexual, como preparar uma criança para prevenir raptos sem a limitar e como identificar abusos psicológicos? A APPEPASC recorre a técnicas de workshop e de roleplay para agir junto de três grupos distintos: pais, professores e crianças.
Inclui uma abordagem geral do abuso, informação sobre como identificar pessoas vítimas de abuso, estratégias de escuta activa e formas de lidar com a criança em risco, recursos da comunidade e forma de denunciar o abuso, direitos legais e responsabilidades da pessoa que denuncia uma situação de abuso.
O programa recorreu a uma abordagem de educação preventiva junto de três grupos alvo da comunidade escolar: pessoal docente, técnico e auxiliar; pais e encarregados de educação, e crianças. O workshop desenvolvido com os encarregados de educação decorreu na passada sexta-feira nas instalações da Infancoop.
As crianças também participaram na actividade e aprenderam a identificar e defender-se contra o abuso.
A violência sobre as crianças pode tomar forma de abuso físico, psicológico ou sexual ou ser um acto de negligência. É nestas vertentes que a Associação age, ajudando pais e professores a perceber o que as crianças nem sempre conseguem dizer e fornecendo aos mais novos competências que lhes permitam defender-se contra qualquer tipo de abuso.
“As estratégias de prevenção eficazes, como aquelas que são transmitidas através deste projecto, não procuram limitar a acção das crianças, mas sim desenvolver nelas capacidades e competências”, disse Susana Maria, responsável por este projecto, para quem “a chave do sucesso deste projecto é o fortalecimento das crianças para que tenham conhecimento dos riscos sem se tornarem medrosas”.
Segundo esta responsável, num estudo (não representativo) efectuado no Instituto Superior de Psicologia Aplicada em Lisboa, verificou-se que uma em cada 3 mulheres e um em cada 5 rapazes são abusados sexualmente até aos 18 anos.»
Fonte: Jornal das Caldas, Marlene Sousa
Mais informações: http://infancoop.blogspot.com/
“As crianças precisam de ser cuidadosas e não medrosas”, é o objectivo da Associação Portuguesa Para o Estudo e Prevenção dos Abusos Sexuais de Crianças (APPEPASC), que trabalhou junto dos 38 profissionais da Infancoop, pais e crianças utentes desta cooperativa.
O programa de prevenção primária que a Associação desenvolve pretende reduzir a vulnerabilidade das crianças ao abuso verbal, físico e sexual.
A APPEPASC foi criada em Portugal em 2006 com base no Child Assault Prevention (CAP), um projecto iniciado em 1978 em Ohio, nos Estados Unidos, com a pretensão de levar a cabo trabalhos de investigação, estudo e prevenção na área do abuso sexual de crianças.
Quais os sinais de abuso sexual, como preparar uma criança para prevenir raptos sem a limitar e como identificar abusos psicológicos? A APPEPASC recorre a técnicas de workshop e de roleplay para agir junto de três grupos distintos: pais, professores e crianças.
Inclui uma abordagem geral do abuso, informação sobre como identificar pessoas vítimas de abuso, estratégias de escuta activa e formas de lidar com a criança em risco, recursos da comunidade e forma de denunciar o abuso, direitos legais e responsabilidades da pessoa que denuncia uma situação de abuso.
O programa recorreu a uma abordagem de educação preventiva junto de três grupos alvo da comunidade escolar: pessoal docente, técnico e auxiliar; pais e encarregados de educação, e crianças. O workshop desenvolvido com os encarregados de educação decorreu na passada sexta-feira nas instalações da Infancoop.
As crianças também participaram na actividade e aprenderam a identificar e defender-se contra o abuso.
A violência sobre as crianças pode tomar forma de abuso físico, psicológico ou sexual ou ser um acto de negligência. É nestas vertentes que a Associação age, ajudando pais e professores a perceber o que as crianças nem sempre conseguem dizer e fornecendo aos mais novos competências que lhes permitam defender-se contra qualquer tipo de abuso.
“As estratégias de prevenção eficazes, como aquelas que são transmitidas através deste projecto, não procuram limitar a acção das crianças, mas sim desenvolver nelas capacidades e competências”, disse Susana Maria, responsável por este projecto, para quem “a chave do sucesso deste projecto é o fortalecimento das crianças para que tenham conhecimento dos riscos sem se tornarem medrosas”.
Segundo esta responsável, num estudo (não representativo) efectuado no Instituto Superior de Psicologia Aplicada em Lisboa, verificou-se que uma em cada 3 mulheres e um em cada 5 rapazes são abusados sexualmente até aos 18 anos.»
Fonte: Jornal das Caldas, Marlene Sousa
Mais informações: http://infancoop.blogspot.com/
1 comentário:
Conheço um pedófilo assumido perante o seu círculo de amigos, com diversos conteúdos pornográficos no computador pessoal dele, que tive o nojo de testemunhar e presenciar quando ele mostrou esses conteúdos a pessoas do seu foro íntimo. Denunciei às autoridades, identificando-me perante a PJ. Ate hoje, o individuo continua a viver a sua vida normalmente. Nada foi feito e nenhuma das pessoas que tem conhecimento desta situação foi interrogada.
Penso que acima de colocar as nossas inocentes crianças a identificar actos de pedofilia, seria necessário ter meios mais eficazes para PREVENIR a pedofilia. NÃO HÁ MEIOS DE COMBATE EFICAZES CONTRA ACTOS PEDOFILOS QUE ESTAO A DECORRER NESTE MOMENTO.
Perante isto, penso que é um tanto ou nada ridículo pensar em “treinar crianças” para identificar actos desta natureza contra elas próprias.
Tapar o sol com a peneira, talvez?
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