«Todos os anos são diagnosticados em Portugal cerca de 200 novos casos de crianças com paralisia cerebral, uma doença que pode significar apenas um problema motor, difícil de ultrapassar quando as ajudas técnicas tardam em chegar.
Hoje, graças à evolução técnica, a vida de muitos doentes com paralisia cerebral pode ser facilitada se houver "determinação" em seguir em frente. "Muitas vezes essas ajudas técnicas que permitem dar maior independência aos deficientes chegam tarde de mais. Prescrevemos a ajuda técnica hoje e ela chega passado um ano", alerta José Barros, médico e presidente da Federação Portuguesa das Associação de Paralisia Cerebral composta pelos 15 centros existentes no país.
Sem o apoio esperado da Segurança Social, muitas vezes são as associações que acabam por ajudar as famílias. Quando não é atribuído o equipamento necessário, "as Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), dentro do seu parco orçamento, vão ajudando as famílias, emprestando algum dinheiro que falta para poder suprir as falhas", lembra José de Barros.
"A paralisia cerebral é uma deficiência motora e grande parte das pessoas é intelectualmente capaz. A paralisia cerebral pode é ter associado outro tipo de deficiência, como mental, visual ou auditiva", explica José de Barros.
"Estamos a fazer um registo nacional de paralisia cerebral. Neste momento temos os dados de 2001, mas este é um trabalho feito por voluntários. Agora já podemos dizer que nesse ano foram diagnosticadas 210 crianças", lembra por seu turno Maria da Graça Andrade, investigadora nesta área. Números que se assemelham às estatísticas nacionais e internacionais que indicam que dois bebés em cada mil sofrem de paralisia cerebral.
Apesar das críticas, José de Barros reconhece que tem havido um esforço por parte dos governos em melhorar a situação. O médico ainda se lembra dos tempos em que começou a trabalhar nesta área, há cerca de três décadas: "Encontrava crianças escondidas, fechadas em quartos, porque os pais não tinham forma de as tratar".»
Fonte: Diário de Notícias
Hoje, graças à evolução técnica, a vida de muitos doentes com paralisia cerebral pode ser facilitada se houver "determinação" em seguir em frente. "Muitas vezes essas ajudas técnicas que permitem dar maior independência aos deficientes chegam tarde de mais. Prescrevemos a ajuda técnica hoje e ela chega passado um ano", alerta José Barros, médico e presidente da Federação Portuguesa das Associação de Paralisia Cerebral composta pelos 15 centros existentes no país.
Sem o apoio esperado da Segurança Social, muitas vezes são as associações que acabam por ajudar as famílias. Quando não é atribuído o equipamento necessário, "as Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), dentro do seu parco orçamento, vão ajudando as famílias, emprestando algum dinheiro que falta para poder suprir as falhas", lembra José de Barros.
"A paralisia cerebral é uma deficiência motora e grande parte das pessoas é intelectualmente capaz. A paralisia cerebral pode é ter associado outro tipo de deficiência, como mental, visual ou auditiva", explica José de Barros.
"Estamos a fazer um registo nacional de paralisia cerebral. Neste momento temos os dados de 2001, mas este é um trabalho feito por voluntários. Agora já podemos dizer que nesse ano foram diagnosticadas 210 crianças", lembra por seu turno Maria da Graça Andrade, investigadora nesta área. Números que se assemelham às estatísticas nacionais e internacionais que indicam que dois bebés em cada mil sofrem de paralisia cerebral.
Apesar das críticas, José de Barros reconhece que tem havido um esforço por parte dos governos em melhorar a situação. O médico ainda se lembra dos tempos em que começou a trabalhar nesta área, há cerca de três décadas: "Encontrava crianças escondidas, fechadas em quartos, porque os pais não tinham forma de as tratar".»
Fonte: Diário de Notícias
Sem comentários:
Enviar um comentário