A responsabilidade social (acções desenvolvidas pelas empresas em benefício da sociedade), que muitos portugueses ainda não sabem ao certo do que se trata e boa parte associa a acções de solidariedade social das empresas, é vista como um "um bom aliado" em tempos de crise, para combater os problemas e ameaças da sociedade. Esta é uma das conclusões de um estudo da APEME - Área de Planeamento e Estudos de Mercado, que teve por base um universo de 600 indíviduos, com idades entre os 18 e os 65 anos, englobando profissionais da educação.
Por isso, 57% dos inquiridos nesta análise destaca a importância deste tipo de inciativas em conjunturas económicas difíceis como a que vivemos actualmente, opinião que assume maior relevância na população da região Norte litoral, onde 67% dos indíviduos a expressa. As pessoas com idades comprendidas entre 25 e 34 anos são as que mais sublinham esta necessidade (70,8%). As áreas prioritárias em termos de apoio social das empresas, para os inquiridos, são a educação e a saúde, ou seja, aquelas onde a intervenção do Estado e das familías é insuficiente. Só 30% refere a preservação do ambiente entre as prioridades.
As crianças e os deficientes devem ser os principais beneficiados das acções. Do universo dos professores, 93% considera útil ou muito útil o envolvimento de crianças enquanto actores privilegiados.
Contudo, do universo abrangido pelo estudo, 65% afirma já ter ouvido falar em responsabilidade social, mas nem todos sabem concretamente o que é. São os homens, entre os 25 e os 34 anos, e as classes média e alta que revelam maior conhecimento sobre o assunto, 47% desconhece o seu significado e apenas 22% associam o conceito a acções desenvolvidas por empresas para benefício da sociedade. Quanto à forma como as empresas aplicam o conceito de responsabilidade social, 52% dos inquiridos acha que é mais um acto de caridade e solidariedade do um dever cívico.
Fonte: http://dn.sapo.pt/2008/11/11/sociedade/responsabilidade_social_e_vista_como.html
Ana Tomás Ribeiro
Por isso, 57% dos inquiridos nesta análise destaca a importância deste tipo de inciativas em conjunturas económicas difíceis como a que vivemos actualmente, opinião que assume maior relevância na população da região Norte litoral, onde 67% dos indíviduos a expressa. As pessoas com idades comprendidas entre 25 e 34 anos são as que mais sublinham esta necessidade (70,8%). As áreas prioritárias em termos de apoio social das empresas, para os inquiridos, são a educação e a saúde, ou seja, aquelas onde a intervenção do Estado e das familías é insuficiente. Só 30% refere a preservação do ambiente entre as prioridades.
As crianças e os deficientes devem ser os principais beneficiados das acções. Do universo dos professores, 93% considera útil ou muito útil o envolvimento de crianças enquanto actores privilegiados.
Contudo, do universo abrangido pelo estudo, 65% afirma já ter ouvido falar em responsabilidade social, mas nem todos sabem concretamente o que é. São os homens, entre os 25 e os 34 anos, e as classes média e alta que revelam maior conhecimento sobre o assunto, 47% desconhece o seu significado e apenas 22% associam o conceito a acções desenvolvidas por empresas para benefício da sociedade. Quanto à forma como as empresas aplicam o conceito de responsabilidade social, 52% dos inquiridos acha que é mais um acto de caridade e solidariedade do um dever cívico.
Fonte: http://dn.sapo.pt/2008/11/11/sociedade/responsabilidade_social_e_vista_como.html
Ana Tomás Ribeiro
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